Taxas de juro caem mais devagar
A descida da Euribor vai continuar em 2025, mas a um ritmo mais lento. Ainda assim, as famílias com crédito habitação na taxa variável vão beneficiar de prestações mais baixas. No entanto, as reduções não serão tão significativas como as de 2024. Esta tendência deve-se à política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que continua a cortar juros, mas de forma mais gradual.
Por isso, este pode ser o momento ideal para pensar em comprar casa!
Evolução da Euribor
Em 2024, a Euribor caiu mais de 110 pontos base, levando a cortes expressivos nas prestações da casa. No final do ano, as três taxas Euribor estavam abaixo dos 3%, proporcionando reduções de mais de 100 euros para novos contratos de crédito habitação. Essa queda incentivou a procura por empréstimos e facilitou o acesso à compra de casa para muitas famílias.
No início de 2025, as taxas Euribor têm oscilado devido a sinais económicos contraditórios. Por um lado, o BCE continua a reduzir os juros para estimular a economia. Por outro, alguns indicadores mostram uma leve recuperação económica e um aumento na inflação, fatores que limitam a queda das taxas.
Atualmente, as previsões apontam para que a Euribor caia para cerca de 2% no final de 2025. Se isso se confirmar, a taxa poderá descer entre 40 e 80 pontos base ao longo do ano, um valor mais modesto do que em 2024.
Impacto no crédito habitação
Mesmo com uma descida mais lenta da Euribor, quem contratar crédito habitação a taxa variável este ano poderá pagar prestações mais baixas. Simulações indicam que, se a Euribor a 6 meses atingir os 2%, a prestação mensal de um empréstimo de 150.000 euros poderá descer até 52 euros. Se a taxa for de 2,25%, a redução será de 32 euros, e se cair para 2,5%, a prestação poderá baixar 12 euros.
A concorrência entre bancos também está a tornar os créditos mais acessíveis. Com condições mais vantajosas e juros mais baixos, a procura por crédito deve continuar a crescer em Portugal e na Europa.
Reflexo no mercado imobiliário
A descida dos juros tem impulsionado o mercado imobiliário, estimulando a compra de casas. Em Portugal, a venda de habitações aumentou 19,4% no verão de 2024. Este crescimento foi também influenciado por incentivos fiscais, como a isenção do IMT para jovens compradores e a garantia pública no crédito habitação.
No entanto, a elevada procura tem pressionado os preços das casas. Em 2024, os preços aumentaram 9,8%, o maior crescimento em dois anos. Apesar da descida dos juros, a escassez de oferta imobiliária pode continuar a impulsionar os preços em 2025.
A descida da Euribor em 2025 continuará a beneficiar as famílias, mas de forma mais moderada. A redução das prestações alivia as finanças dos agregados familiares e incentiva o mercado imobiliário. No entanto, o aumento dos preços das casas e a incerteza económica podem limitar esses benefícios. O mercado seguirá atento às decisões do BCE e à evolução da inflação.
Fonte: Idealista
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